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terça-feira, 27 de setembro de 2016

AULA: DROGAS


A aula com o tema: DROGAS, foi realizada através da palestra do DR. Rodrigo Scalia, médico psiquiatra, espírita, que esclareceu os diversos fatores que as drogas influenciam negativamente na vida dos usuários.

Seguem abaixo o texto base utilizado pelos facilitadores MEJUC e em seguida os tópicos abordados na palestra.

O adolescente e o problema das drogas  -
Adolescência e Vida – Divaldo Pereira Franco / Joana de Angelis

Entre os impedimentos para a auto-identificação, no período da adolescência, destaca-se a rejeição. Caracterizado pelo abandono a que se sente relegado o jovem no lar, esse estigma o acompanha na escola, no grupo social, em toda parte, tornando‐o tão  amargurado quão infeliz. Sentindo‐se impossibilitado de auto‐realizar‐se, o adolescente,  que vem de uma infância de desprezo, foge para dentro de si, rebelando‐se contra avida,  que é a projeção inconsciente da família desestruturada, contra todos, o que é uma  verdadeira desdita. Daí ao desequilíbrio, na desarmonia psicológica em que se encontra,  é um passo. Os exemplos domésticos, decorrentes de pais que se habituaram a usar  medicamentos sob qualquer pretexto,  como buscas de  equilíbrio, de repouso, oferecem aos filhos estímulos negativos de resistência para  enfrentar desafios e dificuldades de toda natureza. 

Demonstrando incapacidade para suportar esses problemas sem a ajuda de  mecanismos químicos ingeridos, abrem espaço na mente da prole, para que, ante  dificuldades, fuja para os recantos da cultura das drogas que permanece em voga.  Por outro lado, a exuberante propaganda, a respeito dos indivíduos que vivem  buscando remédios para quaisquer pequenos achaques, sem o menor esforço para  vencê‐los através dos recursos mentais e atividades diferenciadas, produz estímulos nas  mentes jovens para que façam o mesmo, e se utilizem de outro tipo de drogas, aquelas  que se transformaram em epidemia que avassala a sociedade e a ameaça de violência e  loucura. 

O alcoolismo desenfreado, sob disfarce de bebidas sociais, levando os  indivíduos a estados degenerativos, a perturbações de vária ordem, torna‐se fator  predisponente para as famílias seguirem o mesmo exemplo, particularmente os filhos,  sem estrutura de comportamento saudável. 

O tabagismo destruidor, inveterado, responde pelas enfermidades graves do  aparelho respiratório, criando dependência irrefreável, transformando‐se em estímulo  nas mentes juvenis para a usança de tais bengalas psicológicas, que são porta de acesso  a outras substâncias químicas mais perturbadoras. 

A utilização da maconha, sob a justificativa de não ser aditiva, apresentada  como de consequências suaves e sem perigo de maiores prejuízos, com muita propriedade também denominada erva do diabo, cria, no organismo, estados de  dependência, que facultarão a utilização de outras substâncias mais pesadas, que dão  acesso à loucura, ao crime, em desesperadas deserções da realidade, na busca de alívio  para a pressão angustiante e devoradora da paz.  Todas essas drogas tornam‐se convites‐soluções para os jovens desequipados  de discernimento, que se lhes entregam inermes, tombando, quase irremissivelmente,  nos seus vapores venenosos e destruidores, que só a muito custo conseguem superar,  após exaustivos tratamentos e esforço hercúleo. 

Os conflitos, de qualquer natureza, constituem os motivos de apresentação  falsa para que o indivíduo se atire ao uso e abuso de substâncias perturbadoras, hoje  ampliadas com os barbitúricos, a heroína, a cocaína, o crack e outros opiáceos. E não  faltam conflitos na criatura humana, principalmente no jovem que, além dos fatores de  perturbação referidos, sofre a pressão dos companheiros e dos traficantes — que se  encontram nos seus grupos sociais com o fim de os aliciar; a rebelião contra os pais,  como forma de vingança e de liberdade; a fuga das pressões da vida, que lhe parece  insuportável; o distúrbio emocional, entre os quais se destacam os de natureza sexual... 

A educação no lar e na escola Constitui o valioso recurso psicoterapêutico  preventivo em relação a todos os tipos de drogas e substâncias aditivas, desvios  comportamentais e sociais, bengalas psicológicas e outros derivativos. 

A estruturação psicológica do ser é‐lhe o recurso de segurança para o  enfrentamento de todos os problemas que constituem a existência terrena, realizando‐  se em plenitude, na busca dos objetivos essenciais da vida e aqueloutros que são  consequências dos primeiros. Quando se está desperto para as finalidades existenciais  que conduzem à autorrealização, à autoidentificação, todos os problemas são  enfrentados com naturalidade e paz, porquanto ninguém amadurece psicologicamente  sem as lutas que fortalecem os valores aceitos e propõem novas metas a conquistar. 

Os mecanismos de fuga pelas drogas, normalmente produzem esquecimento,  fugas temporárias ou sentimento de maior apreciação da simples beleza do mundo, o  que é de duração efêmera, deixando pesadas marcas na emoção e na conduta, no  psiquismo e no soma, fazendo desmoronar todas as construções da fantasia e do  desequilíbrio. É indispensável oferecer ao jovem valores que resistam aos desafios do  cotidiano, preparando‐o para os saudáveis relacionamentos sociais, evitando que  permaneça em isolamento que o empurrará para as fugas, quase sem volta, do uso das  drogas de todo tipo, pois que essas fugas são viagens para lugar nenhum. 

Sempre se desperta desse pesadelo com mais cansaço, mais tédio, mais  amargura e saudade do que se haja experimentado, buscando‐se retornar a qualquer  preço, destruindo a vida sob os aspectos mais variados. 

 Por fim, deve‐se considerar que a facilidade com que o jovem adquire a droga  que lhe aprouver, tal a abundância que se lhe encontra ao alcance, constitui‐lhe  provocação e estímulo, com o objetivo de fazer a própria avaliação de resultados pela  experiência pessoal. Como se, para conhecer‐se a gravidade, o perigo de qualquer  enfermidade, fosse necessário sofrê‐la, buscando‐lhe a contaminação e deixando‐se  infectar.

A curiosidade que elege determinados comportamentos desequilibradores já é  sintoma de surgimento da distonia psicológica, que deve ser corrigida no começo, a fim  de que se seja poupado de maiores conflitos ou de viagens assinaladas por perturbações  de vária ordem. Em todo esse conflito e fuga pelas drogas, o amor desempenha papel  fundamental, seja no lar, na escola, no grupo social, no trabalho, em toda parte, para  evitar ou corrigir o seu uso e o comprometimento negativo. 

O amor possui o miraculoso condão de dar segurança e resistência a todos os  indivíduos, particularmente os jovens, que mais necessitam de atenção, de orientação e  de assistência emocional com naturalidade e ternura.  Diante, portanto, do desafio das drogas, a terapia do amor, ao lado das demais  especializadas, constitui recurso de urgência, que não deve ser postergado a pretexto  algum, sob pena de agravar-se o problema, tornando-se irreversível e de efeitos destruidores.

 


Parte superior do formulário

Revista Cristã do Espiritismo - Escrito por Xerxes Pessoa de Luna   
O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual.
Tal situação, somada àquelas de natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas com as vinculações a entidades desencarnadas em desalinho, respondem, indubitavelmente, pelos sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e sociais a que vemos submetidos os viciados em drogas.
 Em instantes tão preocupantes da caminhada evolutiva do ser humano em nosso planeta, cabe a nós, espíritas, não só difundir as informações antidrogas que nos chegam do plano espiritual benfeitor que nos assiste, mas, acima de tudo, atender aos apelos velados que esses amigos espirituais nos enviam, com seus informes e relatos contrários ao uso indiscriminado das drogas, no sentido de envidarmos esforços mais concentrados e específicos no combate às drogas, quer no seu aspecto preventivo, quer no de assistência aos já atingidos pelo mal.
A ação das drogas no perispírito
Revela-nos a ciência médica que a droga, ao penetrar no organismo físico do viciado, atinge o aparelho circulatório, o sangue, o sistema respiratório, o cérebro e as células, principalmente as neuroniais.
Na obra "Missionários da Luz" - André Luiz ( pág. 221 - Edição FEB), lemos: "O corpo perispiritual, que dá forma aos elementos celulares, está fortemente radicado no sangue. O sangue é elemento básico de equilíbrio do corpo perispiritual." Em "Evolução em dois Mundos", o mesmo autor espiritual revela-nos que os neurônios guardam relação íntima com o perispírito.
Comparando as informações dessas obras com as da ciência médica, conclui-se que a agressão das drogas ao sangue e às células neuroniais também refletirá nas regiões correlatas do corpo perispiritual, em forma de lesões e deformações consideráveis que, em alguns casos, podem chegar até a comprometer a própria aparência humana do perispírito. Tal violência concorre até mesmo para o surgimento de um acentuado desequilíbrio do Espírito, uma vez que "o perispírito funciona, em relação a esse, como uma espécie de filtro na dosagem e adaptação das energias espirituais junto ao corpo físico e vice-versa.
Por vezes o consumo das drogas se faz tão excessivo, que as energias, oriundas do perispírito para o corpo físico, são bloqueadas no seu curso e retornam aos centros de força.
A ação dos espíritos inferiores junto ao viciado
Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado, dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual, já tão agredido pelas drogas, e das conseqüências futuras e penosas que experimentará quando estiver na condição de espírito desencarnado, vinculado a regiões espirituais inferiores.
Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente, para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado, ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida.
"O Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga."
Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de ter suas funções alteradas, com conseqüente queda no rendimento físico, intelectual e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, "o viciado, ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daquelas, tornando-se enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos".
Diante dos fatos e dos acontecimentos que estão a envolver a criatura humana, enredada no vício das drogas, geradoras de tantas misérias morais, sociais, suicídios e loucuras, nós, espíritas, não podemos deixar de considerar essa realidade, nem tampouco deixar de concorrer para a erradicação desse terrível flagelo que hoje assola a Humanidade. Nesse sentido, urge que intensifiquemos e aprimoremos cada vez mais as ações de ordem preventiva e terapêutica, já em curso em nossas Instituições, e que, também, criemos outros mecanismos de ação mais específicos nesse campo, sempre em sintonia com os ensinamentos do Espiritismo e seu propósito de bem concorrer para a ascensão espiritual da criatura humana às faixas superiores da vida.

 


Palestra Dr. Rodrigo Scalia

“o espírito é livre para decidir e suficientemente lúcido para raciocinar (...)

Aproveitar a convivência de um mestre ou seguir um malfeitor é deliberação nossa, cujos resultados colheremos” – André Luiz – Sexo e Destino

Tópicos abordados:

1 - Como é o uso de drogas no Brasil?

·         Alcoolismo

·         Crack

·         Maconha

·         Cocaína

·         Cigarro

2 - Como a droga funciona?

·         TOLERANCIA

·         DEPENDENCIA

·         ABSTINENCIA

3 – O que levam as pessoas a usarem drogas?

·         Influencia externa: amizades

·         Curiosidade

·         Busca por “prazer” imediato

4 - Quais as conseqüências físicas do uso das drogas?

·         Exclusão social

·         Depressão

·         Esquisofrenia

·         Baixa de imunidade – doenças

·         Criminalidade

 
5 - Quais as conseqüências espirituais?

·         Obsessão

·         Responsabilidade com o corpo – conseqüências no Perispírito

·         Lei de Causa e Efeito

·         Fator Hereditário – programação reencarnatória

6 - Outros Vícios que também matam

·         Internet

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